RE/MAX ALCANÇOU UMA MÉDIA DE 100 TRANSAÇÕES MENSAIS NO SEGMENTO ESCRITÓRIOS
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Segundo dados da a RE/MAX Portugal, rede imobiliária líder no mercado, o volume de procura no segmento dos escritórios tem-se mantido relativamente estável ao longo do ano, contudo superior ao registado em 2023. De junho a novembro, a RE/MAX registou uma média mensal de 100 transações neste segmento, com outubro a ser o melhor mês deste ano, totalizando 133 transações de escritórios.
Já no que respeita à dimensão das áreas procuradas, é notório o aumento face aos registos de 2023, muito embora no 3º trimestre do ano se tenham registado valores similares. Em novembro, a rede RE/MAX registou a procura de quase 20 mil metros quadrados (m2) de escritórios (19.593 m2), um valor que revela o dinamismo do segmento.
No que concerne a transações neste segmento por concelhos, entre junho e novembro, Lisboa e Porto ocupam também os dois primeiros lugares, com 24,6% e 11,5% das transações, respetivamente. Sintra (6,7%), Vila Nova de Gaia (4,9%) e Oeiras (4,1%) compõem o ranking dos cinco concelhos com maior volume de transações em escritórios. Seguem-se Braga (3,1%), Cascais (2,8%), Gondomar (2,3%), Funchal (2,1%) e Coimbra (2%) – no total dos 10 concelhos mais dinâmicos no segmento.
Transações RE/MAX segmento Escritórios | junho-novembro 2024
Ranking Concelho Peso Nacional
1º Lisboa 24,6%
2º Porto 11,5%
3º Sintra 6,7%
4º Vila Nova de Gaia 4,9%
5º Oeiras 4,1%
6º Braga 3,1%
7º Cascais 2,8%
8º Gondomar 2,3%
9º Funchal 2,1%
10º Coimbra 2,0%
Numa análise à procura no segmento de escritórios, metro quadrado por fração, em 2024 (até 30 de novembro), o indicador mostra que a procura incidiu sobre frações com maiores áreas, a rondar os 58 m2 por fração.
Quanto ao volume de procura, os dados da rede revelam que em 2024, 83,6% diziam respeito a empresas portuguesas, aquelas que mais procuraram escritórios no conjunto das vinte nacionalidades com registo de interesse. Já nas estrangeiras o destaque foi para as de origem brasileira (7,1%), francesa (1,6%), norte-americana (1,1%) e espanhola (0,6%). Já no período em análise, junho a novembro, o peso dos clientes nacionais foi maior (86,5%) do que o registado ao longo do ano, em detrimento de clientes e entidades de origem brasileira (5,6%).
Segundo Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal “É sabido que a ocupação de escritórios está, em boa medida, relacionada com o dinamismo económico, a internacionalização das economias, o contexto social e o desenvolvimento de novas formas de trabalho. Também é do conhecimento geral que projeções de crescimento económico estimulam, em certa medida, o investimento e o empreendedorismo, pelo que o crescimento deste segmento em 2024 não nos causou qualquer surpresa – já o antecipávamos há um ano, pois nessa altura se perspetivava o crescimento da economia e a manutenção de Portugal no radar dos investidores estrangeiros.”
A responsável salienta ainda que notaram “uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, aliada a uma tendência para a criação de espaços mais funcionais, para uso esporádico. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados pelo que teremos garantidamente nos próximos anos um incremento da sua importância no conjunto do segmento.”
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