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Imobiliário em Portugal resiste à incerteza das eleições e Trump
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Players dizem que imobiliário está “dinâmico” em 2025 e confiam que sairá reforçado como refúgio ao investimento.

A política portuguesa ficou virada do avesso com a queda do Governo AD de Montenegro, que antecipou as eleições legislativas para o próximo mês de maio. E o comércio mundial ficou de pantanas na sequência do anúncio das novas tarifas de Trump. Mas parece que nada desta turbulência está a afetar o imobiliário em Portugal, que continua “dinâmico”, “resiliente” e até com resultados “notáveis” no arranque de 2025, segundo referiram vários players do setor ouvidos pelo idealista/news durante o Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2025). Aliás, perante a alta incerteza nas bolsas, o imobiliário poderá mesmo sair reforçado como refúgio ao investimento.

De mediadores a promotores imobiliários, o sentimento que paira hoje sobre o setor é que nem a incerteza gerada pelo contexto geopolítico internacional, agudizado pelo presidente norte-americano, nem as eleições legislativas no nosso país estão a impactar o investimento imobiliário em Portugal. “Mesmo neste contexto macroeconómico desafiante, o mercado imobiliário continua a mostrar uma forte resiliência”, resume Patrícia Barão, Partner Residential na Dils Portugal, ao idealista/news.

Essa força do imobiliário é espelhada nas vendas de casas levadas a cabo pelos agentes do mercado. Desde a promotora VIC Properties, o sales diretor Marcos Drummond conta que sente “uma dinâmica muito forte desde o princípio do ano”, tanto por portugueses como por estrangeiros. E o CEO Alfredo Valente da mediadora imobiliária iad Portugal revela que o primeiro trimestre de 2025 “foi muito bom, com crescimentos significativos”, “diria que notável a todos os níveis para o mercado imobiliário”.

Investimento imobiliário em Portugal
SIL 2025Gonçalo Lopes | idealista/news
Imobiliário tende a valorizar – o reforço do refúgio ao investimento
O atual contexto de incerteza não deverá abalar a construção de habitação em Portugal, até porque as vendas de casas deverão seguir a bom ritmo. E o imobiliário poderá até sair reforçado como refúgio ao investimento, por ter potencial de valorização no longo prazo, antecipam vários players do mercado ouvidos pelo idealista/news durante o SIL 2025 que decorreu entre 10 e 12 de abril, em Lisboa.

“Neste momento, o que sentimos é que os promotores estão muito atentos às oportunidades, com uma média de lançamentos de novos projetos cerca de 20% acima do que tivemos no período homólogo”, comenta a responsável pela Dils, que acredita que esta dinâmica seguirá caminho porque “o produto novo tem sido absorvido com uma grande rapidez”, reflexo da alta procura de casas.

Também João Oliveira, CEO da Realty One, diz ter “a certeza” de que os promotores imobiliários vão continuar a trazer mais casas para o mercado, “até porque o mercado escoa rapidamente”. E detalha: “Recentemente, colocámos um empreendimento à venda e os investidores compram sem medo, porque percebem que é uma forma segura de ganhar mais dinheiro, de rentabilização caso pretendam pôr as casas no mercado de arrendamento”.

O que se tem vindo a sentir após o anúncio das tarifas de Trump é que houve uma “queda muita significativa das bolsas” e que “os ativos tidos como mais seguros são mais valorizados neste contexto”, como é o caso do ouro. “O imobiliário é também, de um certo ponto de vista, um ativo muito seguro a médio e longo prazo”, até porque “tende a valorizar, podendo ser um refúgio para os investidores”, comenta por sua vez Alfredo Valente, da iad Portugal.

Investidores imobiliários
Freepik
Isto significa que o imobiliário se assume como “um meio muito mais seguro para investir do que bitcoins ou ações, porque é uma coisa certa, o imóvel está lá sempre e tende a valorizar”, segundo resume João Oliveira. E Marcos Drummond, da VIC Properties, confirma ainda que “o público de um segmento mais alto já está claramente a tirar dinheiro dos bancos, a tirar dinheiro de portfólios de ações e a migrar um bocadinho para o imobiliário”.

Mas não só. Claude Kandiyoti, CEO da Krest Real Estate Investments, comenta que em Portugal “há um novo grupo de investidores que são mais sofisticados”, tratando-se de uma “nova classe média, que quer investir e que não sabe onde. Para ele,s investir na banca é mais difícil perante a incerteza dos mercados, então preferem investir em imobiliário”, concretiza.

É neste contexto que os especialistas confiam que o imobiliário deverá continuar animado e dinâmico ao longo de 2025. “Portugal continua bem posicionado dentro do espaço europeu para captar investimento, seja europeu, seja fora da Europa”, refere o representante da VIC Properties. E Patrícia Barão, da Dils, espera mesmo que a venda de casas e o volume investimento na habitação registado durante o ano passado seja superado este ano.

Mas como a oferta de casas vai continuar sem acompanhar a procura de imóveis residenciais – porque “o problema de acesso à habitação não se resolve no curto prazo, nem numa legislatura” – vai-se continuar a sentir a “alguma subida de preços, ainda que aparentemente se começará também a moderar”, antecipa o CEO da iad Portugal.

Venda de casas em Portugal
SIL 2025Gonçalo Lopes | idealista/news
Como fica a venda de casas se os juros subirem em 2026?
Quem já tem casa própria, sente que o seu imóvel valorizou, perante o atual ciclo ascendente dos preços das casas. Mas, embora a vontade exista, quem pensa comprar casa poderá encontrar um ambiente um pouco mais desafiador no próximo ano. Isto porque as taxas Euribor já têm pouca margem para descer – estima-se que se fixem em 2% até ao final do ano. E há analistas que estão mesmo a antecipar subida dos juros no crédito habitação para o próximo ano.

Desde logo, Patrícia Barão lembra que “o contexto das taxas de juro tem grande impacto naquilo que é a dinâmica da venda de casas: quando as taxas de juro baixaram, as famílias portuguesas voltaram em força ao mercado da habitação”. Portanto, “se há uma possibilidade de no próximo ano existir um aumento das taxas de juro, sabemos que logo à partida vai ter um impacto direto e praticamente imediato na procura de casas”, antecipa a Partner Residential na Dils.

O mesmo alerta é deixado pelo CEO da iad Portugal: “Todos nós devemos de nos preparar para um contexto um bocadinho mais difícil”. E explica porquê: “A decida da Euribor é tendencialmente cada vez mais pequena, porque estamos a atingir aquele o ‘nível normal’ das taxas de juro, à volta dos 2%, que pode estabilizar algum tempo”. O imobiliário e as famílias estão preparados para lidar com os juros a este nível e até ligeiramente superior, acredita.

"Se o mercado entender que há risco acrescido a nível inflacionista, pode-se defender com taxas de juro ligeiramente mais agressivas", Alfredo Valente, CEO da iad Portugal

“O que é facto é que se o mercado entender que há risco acrescido a nível inflacionista, pode-se defender com taxas de juro ligeiramente mais agressivas, embora esta não seja a nossa expectativa neste momento”, avisa Alfredo Valente, admitindo que se este cenário acontecer “veremos seguramente impactos no mercado imobiliário”.

Por um lado, quem vende a casa para mudar para uma habitação nova, consegue “capturar alguma valorização dos imóveis” e tende a pedir percentagens de financiamento mais baixas aos bancos ou até resolvem nem pedir crédito habitação, refere o sales diretor da VIC Properties. Mas quando se trata de comprar a primeira habitação, num ‘mid market’, “as pessoas tendem a adiar a tomada de decisão. Mas nunca mais do que períodos de seis meses, nove meses ou um ano”, acrescenta Marcos Drummond.

O que é certo para João Oliveira, da Realty One, é que a “cultura de ter imóvel próprio em Portugal está para durar, porque se vê o arrendamento como uma forma de deitar dinheiro fora”. Por isso, acredita que as famílias vão “continuar a procurar e a comprar casas”, até porque o próprio Estado está a ajudar, principalmente os jovens até aos 35 anos, que têm a isenção de IMT e garantia pública no crédito habitação.

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