RE/MAX REGISTA TENDÊNCIA DE DESCIDA DO VALOR DO METRO QUADRADO EM PORTUGAL
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Presente no mercado nacional há 23 anos e composta por uma rede com mais de 12 mil profissionais, a RE/MAX Portugal, maior rede imobiliária a operar no país, registou uma descida do valor do metro quadrado da oferta no mercado residencial, com especial destaque para a Grande Lisboa, desde agosto.
No que respeita ao valor médio de venda do metro quadrado (m2) na Grande Lisboa, cinco concelhos apresentaram uma descida de valor, o que demonstra o aumento do dinamismo da oferta do mercado residencial neste momento. Em Lisboa, o preço médio do metro quadrado em outubro fixou-se 3.699€, em Loures nos 2.190 euros e em Sintra nos 1.832 euros. A destacar sobretudo a descida do valor médio do metro quadrado (m2) em Lisboa, com uma variação de 19,7%.
Os dados apresentados, relativos aos meses de agosto, setembro e outubro de 2023, mostram que o valor médio nacional do metro quadrado(m2) nos concelhos da Grande Lisboa é, neste momento, de cerca de 2.067 euros, e que Lisboa liderou o ranking de distrito com o preço por metro quadrado (m2) com a maior quebra, seguida de Loures (1,6%) e Sintra (0,5%), representando 21,8% do total do país. Já Vila Franca Xira (0,8%) e o Montijo (1,2%), concelhos localizados no distrito de Setúbal, também registaram uma quebra no valor do metro quadrado.
“Temos vindo a observar uma estabilização dos preços, com o ligeiro arrefecimento da procura, mas todos os indicadores apontam para uma tendência positiva para o mercado imobiliário em Portugal, com as previsões de descida de juros no próximo ano e a subida do poder de compra dos portugueses. Existe uma necessidade notória de um acerto de valores, que irá ocorrer ao longo do tempo, com as naturais baixas de preços a fazerem-se notar já em alguns concelhos de Lisboa”, destaca Manuel Alvarez, Presidente da RE/MAX Portugal.
Embora o preço final do metro quadrado seja resultado do impacto de vários fatores, segundo dados apurados pela RE/MAX, registou-se um crescimento da oferta da rede no mês de março, embora que ténue de 0,3%, do número de novas angariações em acumulado. Em termos de stock de imóveis disponíveis, o ponto de viragem ocorreu em maio, com um aumento de 12,4% de variação mensal homóloga, e que corresponde ao registo do maior número de novas angariações.
Para Manuel Alvarez, Temos registado um aumento significativo de novas angariações, um fator animador para os portugueses. A destacar o reforço da posição da nossa rede no mercado de oferta, com praticamente 60 mil imóveis disponíveis, um valor notável atendendo à forte escassez que carateriza o mercado português, escassez essa que se agravou nos últimos anos. Apesar da falta de oferta no mercado imobiliário relativamente à procura e ao cenário de incerteza económica internacional, destacamos os indicadores positivos que permitem ao setor imobiliário reforçar a confiança e fazer previsões positivas para o próximo ano, reforça.
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