RE/MAX CRESCE 27,5% NO SEGMENTO ESCRITÓRIOS
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57% da ocupação de escritórios resulta de negócios de compra/venda e 43%
do arrendamento de espaços
Nos primeiros cinco meses do ano, foram os concelhos de Lisboa e Porto os que lideram em termos de área ocupada
A RE/MAX Portugal, rede imobiliária líder no mercado, foi responsável pela colocação de uma área total de 27.815 metros quadrados (m2) de escritórios, comercializados nos primeiros cinco meses do ano, um aumento de 27,5% face a igual período de 2022. De acordo com dados da rede, até maio, cerca de 57% da ocupação ocorreu de negócios de compra/venda e os restantes 43% (12 mil m2) de área ocupada foram relativos a arrendamento de espaços. A RE/MAX registou transações em 46 concelhos diferentes, distribuídos de norte a sul do país e Ilhas, com Lisboa e Porto em destaque por registaram uma maior percentagem de área ocupada de escritórios, com cerca de 30% e 16%, respetivamente
No que respeita a transações neste segmento, a capital portuguesa e a cidade Invicta ocupam também os dois primeiros lugares, com 28,8% e 14,4% das transações, respetivamente. Seguem-se Oeiras (5,2%); Sintra (4%); Matosinhos e Vila Nova de Gaia (3,6% cada) no ranking dos concelhos com maior volume de transações no segmento.
Transações RE/MAX segmento Escritórios
janeiro-maio 2023
Ranking Concelho Peso Nacional
1º Lisboa 28,8%
2º Porto 14,4%
3º Oeiras 5,2%
4º Sintra 4%
5º Matosinhos 3,6%
5º Vila Nova de Gaia 3,6%
Os dados revelam ainda que no que concerne à área ocupada 76,5% diziam respeito a empresas portuguesas, sendo que nas estrangeiras o destaque foi para as de origem chinesa e alemã, com cerca de 3,6% e 3,3%, respetivamente. No período em análise, os setores mais representativos e com o maior volume de área ocupada foram as empresas de serviços, tendo a rede RE/MAX notado um crescente interesse das empresas ligadas intrinsecamente às novas tecnologias e que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez.
Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal, refere, “É sabido que a ocupação de escritórios está, em boa medida, relacionada com o dinamismo económico, a internacionalização das economias, o contexto social e o desenvolvimento de novas formas de trabalho. Em 2020, registámos forte quebra na procura, não apenas de escritórios, mas também de lojas, por consequência do contexto de confinamento sanitário, restrições nas viagens internacionais, redução global da atividade económica e promoção do teletrabalho.”
De acordo com a responsável, para este ano, as perspetivas de crescimento económico são positivas, o que de certa forma incentiva o empreendedorismo e o investimento em melhores espaços. Por outro lado, acrescenta que temos notado uma maior procura de empresas que se estão a instalar em Portugal pela primeira vez, o que, aliada a uma tendência para a criação de espaços mais funcionais, mas para uso esporádico, marcarão garantidamente o ano. De facto, conceitos como o flex office são cada vez mais aplicados e durante este ano e seguintes, teremos garantidamente um incremento da sua importância no conjunto do segmento.
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