Entrevista ao Diretor das Bifanas de Vendas Novas, Rui Guerreiro Guerra.
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Iniciamos um novo ano, inicia-se assim um novo ciclo.
É tempo das marcas mostrarem o seu propósito.
-Quais são os planos futuros e de desenvolvimento para a V/Marca no ano de 2022?
O nosso plano a curto prazo passa por acelerar o ritmo de expansão da Marca, pois consideramos que ainda há bastante espaço para crescimento a nível Nacional.
Para 2022 temos previsto a abertura de 4 unidades adicionais, numa previsão a médio prazo de 20 aberturas até 2025.
-De que forma a situação pandémica que se vive atualmente afetou o desenvolvimento e expansão da empresa?
Como é sabido a pandemia afectou fortemente a atividade da Restauração e Hotelaria em geral, não apenas pelos encerramentos compulsivos em determinadas fases da pandemia, mas também pela alteração de hábitos de consumo. No entanto a necessidade aguça o engenho, e como tal aproveitámos esta fase para desenvolver projetos que tínhamos em carteira no âmbito do Delivery, juntando à oferta tradicional das Bifanas de Vendas Novas uma nova Marca (Ti Catarina – Cozinha Alentejana), que leva à casa dos nossos clientes diversos pratos típicos Alentejanos.
-Num ano tão atípico como foi 2021 quais foram as principais dificuldades que a vossa marca encontrou e quais foram as Estratégias adotadas?
Como referi no ponto anterior, tivemos que nos adaptar e dar resposta à alteração dos hábitos de consumo dos clientes. Face a esses desafios, 2021 foi um ano vocacionado para aperfeiçoarmos e aumentarmos a nossa exposição às plataformas de Delivery.
-Qual foi a posição adotada para manter a sustentabilidade do seu negócio?
Na verdade as diversas lojas mantiveram-se sustentáveis apesar das dificuldades. Penso que foi transversal à maioria das atividades a necessidade de algum financiamento adicional para fazer face aos desafios de tesouraria de 2020, no entanto os negócios continuam viáveis e a rentabilidade poderá até ser maior quando voltarmos aos níveis pré-pandemia, fruto das vendas acrescidas que virão dos modelos de negócio novos que introduzimos este ano.
-Qual foi o apoio dado para auxiliar a coletividade da vossa rede de franchisados e de que forma pretendem fazê-lo durante o presente ano?
Procurámos – e penso que conseguimos – dar uma resposta rápida aos desafios que foram aparecendo nestes últimos 2 anos. Os apoios foram atribuídos a cada parceiro em função das necessidades específicas.
-Que elementos diferenciam a V/Marca dos restantes franchising do sector?
Essa pergunta é fácil. Somos a Marca Nacional de renome na Restauração com menores custos de Investimento Inicial, e somos os únicos que não cobramos Royalties aos nossos Parceiros!
Costumamos dizer: custos de investimento baixos + ausência de royalties + margens superiores a 50%, é a receita para o sucesso!
-Quais são os atributos essências da potencialidade da vossa marca?
Penso que o maior atributo que temos é o de qualquer pessoa poder abrir um Restaurante connosco, ainda que não tenha experiência na Restauração, pois o nosso Modelo de Negócio está bastante simplificado e a operação é montada de forma bastante simples de gerir.
-Qual a situação do mercado de franchising deste sector?
As notícias que temos recebido são bastante animadoras, tanto nós como os nossos principais concorrentes continuámos a expandir mesmo durante o período de pandemia, o que será o melhor indicador que podemos obter neste momento.
-Em tempos de pandemia quais são as ações que a marca vai promover para a divulgação da marca?
Tudo depende da forma como enfrentamos as situações. Todos temos o poder de decisão de observar os problemas de forma construtiva, e é isso que nós fazemos. Geralmente tempos de crise são também tempos de oportunidade, e são essas oportunidades que queremos agarrar. Vamos continuar e até reforçar o nosso plano de expansão, desde já e até 2025, pois estamos confiantes que serão tempos com muito potencial de crescimento.
-Qual a vossa opinião sobre os investimentos em publicidade? Qual a estratégia de marketing da marca para este ano?
À semelhança da nossa estratégia com a questão dos Royalties (que não cobramos), também não cobramos fee’s para publicidade aos nossos Franchisados. O parceiro só paga a Publicidade que decidir contratar, e nós suportamos os custos com a criatividade.
Quanto à estratégia de Marketing da Marca, é um investimento nosso para o qual não pedimos subsidiação aos franchisados, e como referi anteriormente vai ser reforçado já para os próximos 4 anos!
-Considera a era digital importante e complementar para o sucesso de qualquer empresa ou área de negócio?
Sem dúvida, tem sido essencial para a expansão da nossa Marca, e para conseguirmos chegar a mercados e potenciais parceiros que antes não estavam ao nosso alcance.
Além das redes, também as plataformas de delivery têm desempenhado um papel crucial nestes últimos 2 anos. Houve uma fase de adaptação em que os consumidores tiveram que ganhar consciencialização da realidade desse negócio, que de facto nos retira muita margem e faz aumentar os preços finais, mas no cômputo geral tem sido bastante positivo.
-As redes sociais da sua empresa refletem a alma do seu negócio?
Tanto quanto possível... Preferimos imprimir a alma do nosso negócio nas nossas lojas e nas nossas equipas, se há algo que as redes nunca vão conseguir substituir é o toque pessoal e humano.
-Qual é a estratégia da marca para o ano de 2022?
Crescer, crescer, crescer! Investir para crescer, esse é o lema para os próximos anos.
-Mundo pós pandemia, qual a sua opinião?
A humanidade evoluiu e prosperou alavancada nas dificuldades, esta foi só mais uma alavanca :)
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