RE/MAX: PORTIMÃO É O CONCELHO COM MAIOR PROCURA DE INVESTIMENTO ESTRANGEIRO NO ALGARVE
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De janeiro a agosto, o barlavento algarvio absorveu cerca de 60% da procura internacional, com o concelho de Portimão a destacar-se com 23,6% do total na região
Mercado de compra e venda liderado por ingleses, responsáveis por 15,7% das transações, seguindo-se brasileiros (14,9%), norte-americanos (7,8%) e alemães (6,9%)
Cidadãos estrangeiros evidenciam maior interesse por apartamentos (61,9%), moradias (21,6%) e terrenos (10,4%)
O Algarve tem-se afirmado como um importante polo de atração de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com caraterísticas marcadamente turísticas e que apresenta oportunidades no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela RE/MAX, a maior imobiliária a operar em território nacional, de janeiro a agosto, o segmento habitacional foi o mais procurado, tendo representado cerca de 83,5% da procura global de investimento internacional no Algarve. O barlavento, a zona mais ocidental do Algarve, representou cerca de 60% da procura estrangeira, face aos 40% dos concelhos mais a este, integrados no sotavento algarvio. Em evidência, esteve o concelho de Portimão, tendo absorvido maior fatia de investimento, quase um quarto do total. Os cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição (71%), face ao arrendamento.
Os dados agora apresentados e relativos aos primeiros oito meses de 2023 mostram que, por concelho, Portimão lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 23,6% do total na região. Seguem-se Albufeira (11,3%), Lagos (8,2%) e Silves (7,5%), concelhos localizados na zona do barlavento. Já entre os concelhos do sotavento há muita similitude na procura: Loulé (8,9%), Faro (8,8%), Tavira (8,6%) e Olhão (6,6%).
Concelhos algarvios com maior procura estrangeira
janeiro-agosto 2023
Ranking Concelho Peso Região (%)
1º Portimão 23,6%
2º Albufeira 11,3%
3º Loulé 8,9%
4º Faro 8,8%
5º Tavira 8,6%
Neste sentido, a freguesia de Portimão (pertencente ao concelho com o mesmo nome), a de Albufeira e de Olhos de Água (Albufeira), a de Tavira (Tavira), a de Faro (Faro) e a de Quarteira (Loulé), no seu conjunto concentraram cerca de 50% de toda a procura internacional no Algarve.
Dos imóveis negociados neste período, os cidadãos estrangeiros mostraram mais interesse por apartamentos (61,9%), seguindo-se as moradias (21,6%) e terrenos (10,4%). Nos apartamentos verificou-se maior procura das tipologias T2 (45,8%), T3 (26,5%) e T1 (21%). Já no que concerne às moradias, os investidores internacionais privilegiaram as de tipologia T2 (41,4%), seguindo-se as T3, que somaram 29%, e ainda moradias T4 (10,3%).
Entre os mercados que mais requisitaram o Algarve, o de compra e venda foi liderado por investidores ingleses, com 15,7% das transações. Os brasileiros representaram 14,9%, franceses 8,4%, norte-americanos 7,8% e alemães 6,9%. Já no arrendamento, os cidadãos de nacionalidade brasileira e inglesa evidenciaram-se com cerca de 16,5% cada, seguidos pelos alemães (10,3%), espanhóis (4,6%) e norte-americanos (4,1%). Os franceses, a terceira nacionalidade ao nível de compra e venda, ocupou a 6ª posição neste mercado, registando 3,6% do total de transações. De assinalar ainda que, entre 1 de janeiro e 31 de agosto, foram 47 as nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição e 42 o arrendamento.
Procura estrangeira por imóveis no Algarve
janeiro-agosto 2023
Nacionalidade Peso transações (%)
Compra/Venda Inglesa 15,7%
Brasileira 14,9%
Francesa 8,4%
Norte-americana 7,8%
Alemã 6,9%
Arrendamento Brasileira 16,5%
Inglesa 16,5%
Alemã 10,3%
Espanhola 4,6%
Norte-americana 4,1%
De acordo com Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal Os clientes internacionais elegem cada vez mais a região algarvia para aposta em produto imobiliário. Trata-se de uma zona de expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional no Algarve, contudo verificam-se algumas diferenças entre as duas principais nacionalidades estrangeiras. Nestes primeiros oito meses do ano, notamos que os cidadãos brasileiros representaram uma maior procura na aquisição de apartamentos, face aos de nacionalidade inglesa, sendo que nas moradias o cenário inverte-se, com uma clara predominância do interesse dos investidores ingleses.
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