Friking: a nova loja do Bairro Alto de roupa e acessórios divertidos
|
Em junho de 2016, o pai de Carlos Santos morreu de cancro. Meses antes, pediu ao filho que investisse bem o dinheiro que lhe ia deixar. “Deu-me cerca de 25 mil euros e disse-me para abrir um negócio para a família”, conta Carlos à NiT.
Uns tempos depois, o setubalense de 55 anos — que é chefe de produção de duas empresas, a Gestisix e a Gestisix 2 — e a mulher, Ana Paula Capitão, de 50, começaram a trocar ideias. “Pegámos num computador e iniciou-se a pesquisa. Escrevemos coisas como negócios low cost, onde investir pouco dinheiro e por aí. O principal é que não nos metêssemos em algo que nos endividasse”.
Na altura, o casal chegou até a pensar abrir um negócio na área das empresas. “Estava pronto para tudo. Já fui mergulhador profissional, vendedor de automóveis e trabalhei com os meus pais durante muitos anos num restaurante que tinham em Sines, o Mexilhão”, explica.
No entanto, a pesquisa pela Internet levou-o até à Friking, uma marca espanhola que vende roupa e acessórios divertidos com desenhos animados, personagens de filmes e banda desenhada. “Eles estavam à procura de franchising e aquilo interessou-me. Mas tinha de ir lá ver como tudo funcionava, já que sou apologista de que só nos devemos esticar até onde o lençol deixa”.
Carlos pegou na mulher e em setembro de 2016 rumou até Cádis. À sua espera, estava “uma fábrica muito ativa, cheia de gente jovem e com muitas ideias”, conta. Foi lá que encontrou um grupo de designers que o desafiou a mandar sugestões. “Eles deixaram-me ver e mexer em tudo. Pediram-me para lhes propor novos desenhos, com símbolos de Setúbal e Portugal. Estou, inclusive, a tratar disso”.
O setubalense voltou para Portugal maravilhado. Tão maravilhado que a 14 de outubro abriu a primeira loja Friking, na Baixa de Setúbal. A 17 de novembro, cortou a fita à segunda, na Quinta do Conde. Agora, a 19 de agosto, inaugurou a terceira, no Bairro Alto, em Lisboa.
Fica no número 80, da rua da Rosa, e tem 26 metros quadrados. “Já tinha sido um bar e antes era o sítio onde o Vhils vendia sprays. Aliás, há um desenho na parede que temos a certeza que foi ele que fez. Estamos a tentar contactá-lo para ir lá assinar o graffiti”, conta à NiT.
Na nova Friking, tudo o que está à venda tem uma vertente divertida e cómica. “E nada é estampado, é tudo serigrafado, que é bem diferente”, adverte Carlos. Há, por exemplo, T-shirts entre os 12 e os 18€; sweatshirts a partir dos 25€; bonés a 14,95€; canecas a 4,99€; mochilas a 24,95€ e bolsas à tiracolo a 18€.
“Temos t-shirts para bebé a 14€. Sim, porque há crianças a vestir Friking e idosos também. Em Setúbal, tenho uma cliente com 81 anos que compra todas as sweatshirts que lançamos”, diz Carlos. Além de tudo aquilo que vem de Cádis, o setubalense e a mulher vendem também peças decorativas, a 49€, da uNi – Ouriço, uma marca portuguesa.
https://nit.pt/vanity/lojas-e-mercados/friking-nova-loja-do-bairro-alto
Veja o perfil dessa franquia
|
|